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Saiba quais os melhores investimentos ao se abrir um novo negócio

Quem se interessa por empreendedorismo deve saber que o Brasil fechou o último ano com o maior número de novas empresas abertas nas últimas décadas: mais de 2,5 milhões. Já o investimento de tempo, recursos e know-how que um empreendedor precisa ter nem todo mundo considera, não é mesmo?

Para entender melhor sobre esse universo dos negócios, tanto para se aventurar nele ou se já abriu sua empresa e agora corre contra o tempo para evidenciar sua marca no mercado, leia esse artigo até o final.

A importância de um plano de negócios

Os MEIs (microempreendedores individuais) representam mais de 80% do número supracitado. Porém, as dicas que veremos servem para todos os formatos de negócios e ramos, quer para produtos, quer para serviços.

Elas podem ajudar tanto o autônomo que promove aula de dança para emagrecer (aliás, um negócio bastante promissor), quanto o dono do espaço, que talvez tenha mais salas comerciais para alugar e esteja precisando de algumas dicas empresariais.

O mais importante é isso mesmo: não importa o tamanho da sua empresa, você precisa encará-la como se já fosse uma grande empresa, quem sabe a líder de mercado da região ou do país.

Não podemos nos esquecer de que vários grandes negócios começaram em uma garagem, com apenas um funcionário: o próprio dono, que teve uma ideia que talvez ninguém tenha dado a devida atenção inicialmente.

Além do mais, se você deixar para se preocupar com princípios, gestão e um plano de negócios somente quando a demanda aumentar, das duas uma: ou ela nunca vai aumentar, ou quando isso acontecer você ficará sobrecarregado.

Você já ouviu falar em Business Plans?

Trata-se do BP (business plan), o projeto de base que estabelece os “planos de um negócio”. Naturalmente, é preciso investir na criação de um desses quando se pensa em criar uma empresa sustentável.

Ele dará o norte do que precisa ser estudado, compreendido e executado para que o negócio saia do papel com eficiência e assertividade. O BP funciona mais ou menos como um mapa do tesouro.

Ele é importante, sobretudo, quando o empreendedor precisa acessar empréstimos bancários e fundos de investimento. Inclusive, extremamente necessário para expor sua ideia a possíveis sócios e parceiros.

Os tópicos básicos de um Business Plan são:

  • Empresa: história do projeto;
  • Solução: o produto/serviço;
  • Estudo de mercado e concorrência;
  • Propostas e projetos de marketing;
  • Tudo sobre a operação e gestão, etc.

Naturalmente, para um empresário esses títulos são autoexplicativos, quase intuitivos até. Mas é preciso entendê-los e, mais que isso, saber onde cada ponto entra no conjunto da obra.

Mesmo que o empreendedor já siga todos esses pontos de um modo prático, é necessário aprender a teoria que há por trás destes processos para formular a melhor estratégia para as próximas ações.

Por exemplo, se você pretende trabalhar com bancos e assentos em geral, certamente já conhece a manufatura ou comércio da área, entende um pouco sobre a concorrência da região e sabe da importância de investir em divulgação, publicidade e marketing de modo geral.

Porém, um estudo de mercado mais detido pode revelar que um público excelente dos últimos anos se encontra no setor de cadeira de igreja evangélicas, algo que talvez não estivesse no seu horizonte.

Público-alvo: definindo a sua persona

A história da empresa pode ser contada em um texto que costuma iniciar um business plan, contando um pouco mais sobre os donos da ideia, os sócios fundadores. Isso é importante para que você não se esqueça de onde surgiu e para onde quer ir.

Acima falamos sobre o estudo de mercado. Embora ele envolva vários aspectos, um dos mais importantes é, sem dúvida, o do público-alvo.

Hoje, existe um conceito de marketing que define esse público como sendo a “persona” do negócio. O intuito de defini-la é você conseguir se colocar seriamente no lugar do seu futuro cliente.

É necessário pensar como ele pensa, julgar a maneira que ele julga, sentir o que ele sente, e daí por diante. Só assim você conseguirá atingi-lo, falar a mesma língua que ele e criar uma relação duradoura.

Portanto, investir nisso é algo imprescindível, até porque, se a estratégia está se popularizando, quer dizer que sua concorrência está fazendo isso, então você não pode ficar preso a conceitos passados apenas.

Hoje já se fala até em mapa da empatia, o qual inclui:

  • O que minha persona pensa?
  • O que ela sente?
  • O que minha persona fala?
  • O que ela faz?
  • O que minha persona ouve?
  • O que ela vê?

Monte um painel visual e tenha em mente que essas questões definem o seu público-alvo de modo incrível. Depois disso, será possível atingi-lo com mais assertividade.

Se você trabalha na indústria têxtil, por exemplo, tem um mercado enorme pela frente, cheio de possibilidades. A área de painel tecido sublimado é uma delas.

Neste caso, seu público-alvo será o de festas e eventos, ou ainda o das gráficas que operam esse tipo de impressão. Então, cuidado: eles podem pensar totalmente diferente.

Se você trabalha com os eventos, faz ainda mais sentido compreender a fundo como a sua persona toma as decisões, quais são os sonhos e as expectativas envolvidas na contratação desse tipo de serviço e, assim, buscar suprir todos os desejos com o seu serviço.

Por outro lado, a mesma indústria têxtil ainda pode trabalhar com vestuários, uniformes, camisa de time, abadá feminino, e daí por diante. Também nesses casos, perceba como a compreensão sobre o seu público-alvo pode ser de extrema importância.

Em que tipo de marketing investir?

Outro ponto em que você não pode deixar de investir é o marketing da sua empresa/marca, seja o outbound ou o inbound marketing.

No outbound temos a prospecção ativa, mais apelativa, que chama a pessoa diretamente para a compra, tal como nos anúncios tradicionais de televisão, rádio, panfletos, outdoors e afins.

Já no inbound, temos a tendência que mais cresceu nos últimos tempos. Trata-se da prospecção passiva, a de estabelecer uma comunicação prolongada com o seu público, com a certeza de que assim que ele precisar da sua solução você será o primeiro a quem ele irá recorrer.

Outra distinção essencial é sobre marketing on-line e off-line, ou seja, o digital e o tradicional (impressão, comunicação visual, etc.). Se o foco do seu business é o comércio, como na venda de salgados, doces, bolo de pote de chocolate e afins, é interessante variar nas modalidades.

Neste caso, claro que a boa e velha panfletagem trará ótimos resultados. Porém, isso não quer dizer que você não precise de soluções mais ousadas, como investir no site institucional da empresa, nas redes sociais, etc.

Além disso, também há soluções digitais que trazem resultado a curtíssimo prazo, como os links patrocinados do Google, que fazem você ser indicado pela plataforma quando alguém procurar pelo produto que você oferece.

Na mesma área de alimentação, se o seu foco será, ao contrário, o de serviço, como no caso de um buffet de crepe para festa, outras estratégias podem fazer mais sentido.

Então, além do curto prazo, você precisa focar no médio e longo prazo. Aqui o céu é o limite: é possível investir em marketing de conteúdo (inbound), gerando valor para os seus clientes por meio de conteúdos de qualidade, mediante blogs, e-books e até vídeos.

Operação e gestão: a tecnologia a seu favor

Conforme o último tópico do business plan acima, vamos falar sobre a operação e a gestão do seu negócio.

Seja para conseguir um sócio ou um investidor, seja apenas para orientar-se, é preciso pensar em manufatura e tecnologia.

Vivemos na época das Indústrias 4.0, que são as linhas de produção maximamente otimizadas, interconectadas e movidas a distância, às vezes por engenheiros que residem em outros países.

Mas não pense que isso se resume apenas às fábricas de automóvel, de eletrodomésticos e da indústria pesada. Nada disso, hoje em dia quanto mais automatizado e informatizado um negócio estiver desde o início, melhor.

Imagine o ramo de hotel para cães férias do dono, que é outro segmento que cresce a passos largos. Uma atividade neste sentido pode parecer simples, mas exigem, no mínimo, quatro frentes que merecem atenção especial:

  • O controle financeiro;
  • O controle de estoque;
  • A gestão de clientes;
  • A gestão de atividades.

Mesmo que você comece sozinho, ou com poucos funcionários, implantar esse tipo de gestão e controle é algo fundamental.

É exatamente isso que “pensar fora da caixa” significa. Quando o negócio crescer e a demanda aumentar, você precisará dedicar algumas horas da semana para sair da correria e pensar no quadro geral.

Imagine se você fosse fazer tudo, desde atender ao telefone até cuidar do banho e tosa leva e traz. Quem ia pensar fora da caixa, ou seja, traçar metas claras, estratégias ousadas e princípios de gestão/expansão?

A tecnologia, tal como todas as demais dicas analisadas acima, pode ajudá-lo nisso. Então, não deixe de investir nela e nos demais tópicos desde os primeiros dias do seu business.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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